segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Mais Leoni..

Voltando de viagem, ainda com coisas espalhadas pela casa e sentimentos batendo contra o peito, ouvindo o cd novo do Leoni que me amigo Fagner me mandou.. Tudo de bom! quando penso que ele (Leoni) já escreveu tudo que podia de perfeito, ele vem e me surpreende.. A cada música nova, mais uma identificação..
Quando abri o blog pra escrever este post, ía postar uma letra, Soneto do teu corpo e dedicar ao Rô.. mas a música seguinte me encantou e mexeu, bastante!, comigo.. Então o post tomo outro rumo, outro tom.. Confesso qe um tom mais triste, magoado, melancólico... mas intenso e dolorido.. Por que será qe as pessoas nos magoam tanto? E não me refiro aos desafetos, aos inimigos declarados, aos opositores, competidores.. falo de pessoas próximas, que deveriam nos acalentar e não apunhalar.. falo de pessoa que deveríamos amar, confraternizar, sem mágoas, sem rancor..
A casa da montanha fala justamente disso.. A gente constrói uma casa na montanha, crente que lá estará protegido contra os maes e dores do mundo.. quando percebe qe se trancou com o inimigo.. justo quem vc menos espera.. e que vai o resto da vida em nossas vidas..

Dói dizer que não fazes mais parte da minha vida e perceber que eu, da sua, sou passado.. Que trocaste tdo por um castelo de cartas.. espero que a vida não te sopres.. um dia me conhecerá de verdade e verás o quanto foste injusta e cruel.. Até lá, com o coração em pedaços, sigo a minha vida, com minha família, meu lar e meus amigos.. Amo-te, mas dói pensar nisso.. Odeio-te, por meros segundos, suficiente pra acabar com meu dia..

Depois do desabafo, fiquem com Leoni, A casa da montanha... e ouçam o cd todo.. é tudo!!!

Eu fiz bem lá no alto da montanha
Mais alta, mais distante das cidades
A casa-esconderijo das saudades.
Pensei: nenhum problema mais me alcança.
Nem cartas, nem notícias, nem desgraças,
Nem dívidas, nem falsas amizades
Vão ter nem ousadia, nem vontade
De vir me ver. já nada me ameaça.
Mas, eu só percebi quando era tarde
Depois que eu acionei os meus alarmes,
Depois de por a tranca no portão,
Que eu me tranquei sozinho com o inimigo
Que vai passar a vida aqui comigo
Vivendo do meu medo e solidão.

0 comentários: