terça-feira, 14 de agosto de 2007

M.A.C.

Não sei porque hj lembrei de ti..
Pensei em ti com carinho, ternura e saudade.. entrei na internet e te procurei no orkut, nas comunidades de teu sobrenome.. mas nada, nenhum indício teu, nenhuma chance de notícias.. Essa ausência cada vez dói mais, é um vazio inesgotável, incomensurável, inigualável.. coloquei seu nome no google, na esperança de algum achado.. mas nada.. não foi desta vez..
Sigo em frente, coexistindo com minha saudade, no sonhos de um dia te encontrar, abraçar e sentir que nada disso foi em vão..
Amo-te, sempre..

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Revivendo poemas

Dentre papéis antigos e recordações escondidas, achei este poema dos tempos de colégio.. Cópia de um livro que lemos, com caligrafia ingênua e inocente, dos tempos em que sonhos eram possíveis e devaneios, constantes..
Ah! os meus tempos de colégio.. tempos e amizades que não voltam mais.. sensações, ilusões, esperanças.. tudo ficou para trás, emaranhados, perdidos no baú das lembranças.. Namoros inocentes, experiências muitas, pensamentos indecentes.. tudo era proibido e deliciosamente consquistado.. Conquistas, descobertas, desamores, desilusões.. o mundo acaba por causa de um 6 em matemática.. todos os problemas do mundo era saber com que roupa ía encontrar aquele gatinho.. Saudades.. muitas saudades... "da aurora da minha vida, minha adolescência querida, que os anos não trazem mais..."

Sempre fui amante dos poemas.. expressavam melhor as dores e os dissabores da vida.. os amores contados com paixão.. Poemas dos amis variados, dos autores de ontem e de hoje, de anônimos e famosos.. poemas te fazerem viajar, vagar, sonhar.. amar... e amando você pode tudo.. até ser feliz, pra sempre..

AI NISE AMADA....

Ai Nise amada! se este meu tormento,
se estes meus sentidíssimos gemidos
lá no teu peito, lá nos teus ouvidos
achar pudessem brando acolhimento;

como alegre em servir-te, como atento
meus votos tributara agradecidos!
Por séculos de males bem sofridos
trocara todo o meu contentamento.

Mas se na incontrastável pedra dura
de teu rigor não há correspondência
para os doces afetos de ternura,

cesse de meus suspiros a veemência;
que é fazer mais soberba a formosura
adorar o rigor da resistência.

Cláudio Manuel da Costa