quinta-feira, 27 de maio de 2010

Outro tipo de mulher nua - Martha Medeiros

Outro tipo de mulher nua...

Depois da invenção do photoshop, até a mais insignificante das criaturas vira uma deusa, basta uns retoquezinhos, aqui e ali. Nunca vi tanta mulher nua.
Os sites da internet renovam semanalmente seu estoque de gatas vertiginosas.
O que não falta é candidata para tirar a roupa. Dá uma grana boa.
E o namorado apóia, o pai fica orgulhoso, a mãe acha um acontecimento, as amigas invejam, então pudor pra quê?
Não sei se os homens estão radiantes com esta multiplicação de peitos e bundas. Infelizes não devem estar, mas duvido que algo que se tornou tão banal ainda enfeitice os que têm mais de 14 anos.
Talvez a verdadeira excitação esteja, hoje, em ver uma mulher se despir de verdade... Emocionalmente.
Nudez pode ter um significado diferente e muito mais intenso.
É assistir a uma mulher desabotoar suas fantasias, suas dores, sua história.
É erótico uma mulher que sorri, que chora, que vacila, que fica linda sendo sincera, que fica uma delícia sendo divertida, que deixa qualquer um maluco sendo inteligente.
Uma mulher que diz o que pensa, o que sente e o que pretende, sem meias-verdades, sem esconder seus pequenos defeitos.
Aliás, deveríamos nos orgulhar de nossas falhas, é o que nos torna humanas, e não bonecas de porcelana.
Arrebatador é assistir ao desnudamento de uma mulher em que sempre se poderá confiar, mesmo que vire ex, mesmo que saiba demais.
Pouco tempo atrás, posar nua ainda era uma excentricidade das artistas, lembro que se esperava com ansiedade a revista que traria um ensaio de Dina Sfat, por exemplo.
- pra citar uma mulher que sempre teve mais o que mostrar além do próprio corpo.
Mas agora não há mais charme nem suspense, estamos na era das mulheres coisificadas, que posam nuas porque consideram um degrau na carreira. Até é. Na maioria das vezes, rumo à decadência. Escadas servem para descer também.
Não é fácil tirar a roupa e ficar pendurada numa banca de jornal, mas, difícil por difícil, também é complicado abrir mão de pudores verbais, expor nossos segredos e insanidades, revelar nosso interior.
Mas é o que devemos continuar fazendo.
Despir nossa alma e mostrar pra valer quem somos, o que trazemos por dentro. Não conheço strip-tease mais sedutor.

Martha Medeiros

terça-feira, 25 de maio de 2010

Achados na net - Brigadeiros

Aprenda a fazer brigadeiros de gianduia

23/05/2010|08:15
Brigadeiros de gianduia do Buffet Arroz de Festa. Foto: Divulgação
A chef Adriana Cymes, do Buffet Arroz de Festa, ensina duas receitas de brigadeiros diferentes.

Brigadeiros de gianduia

Ingredientes:
1 lata de leite condensado
40g de chocolate em pó
30g de pasta de gianduia
20g de manteiga

Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes até dissolver bem. Leve ao fogo e mexa até começar a ver o fundo da panela. Retire, espere esfriar e sirva.

Brigadeiros com praliné de amêndoas, cobertos com chocolate

Ingredientes:
400g de leite condensado
3 colheres de sopa de chocolate em pó
1 colher de sopa de manteiga
Praliné de amêndoas para a cobertura
Chocolate ao leite para a cobertura

Modo de preparo:
Colocar todos os ingredientes na panela e cozinhar mexendo até desgrudar do fundo, ou atingir 105ºC. Depois de esfriar, pegue uma porção de aproximadamente 12g de brigadeiro e enrole.Passe o doce pelo praliné quebrado bem pequenininho. Derreta o chocolate ao leite em banho-maria e cubra os brigadeiros. Depois de endurecer, corte as aparas e sirva em forminhas próprias.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Seis momentos inesquecíveis de uma mãe

O meu Daniel está a um mês de completar um ano. Ontem teve o último bolo de mesversário, um ritual repetido ao longo de quase todos os meses, comemorando sua existência e a alegria que ele trouxe a todos que o orbitam. Em um ano não posso dizer que muita coisa mudou, pois seria, ainda assim, pouco.. TUDO MUDOU: eu mudei, o mundo ao meu redor mudou, assim como minhas prioridades, minhas perspectivas, minha relação com o outro, com o mundo e comigo mesma..
As entradas neste meu cantinho ficaram mais raras, quando não se resumem à alguma coisa interessante (ou não) que li por aí.. Hoje vendo uma matéria na Pais & Filho, repensei nos seis momentos mais importantes da minha vida enquanto mãe.. Aproveito os tópicos sugeridos pela revista, com uma pitadinha da minha história..

O primeiro positivo!

Era dia 15 de outubro de 2008, o décimo dia de atraso da menstruação, meu deadline. Fiz o primeiro exame de farmácia, o segundo e, por fim, ainda não querendo acreditar, contanto com os "falsos positivos possíveis", o beta. Foram as 5 horas mais longas da minha vida, entre a saída do laboratório e ouvir o atendente com o resultado pelo telefone. Cinco horas cheias de revelações, conversas, angústias, emoções.. Até que, às 20h em ponto ouvi um rapaz dizer do outro lado da linha "a sua taxa é de 2090, o que é considerado positivo!".. Chorei! Chorei muito.. Desespero, surpresa, uma pontinha de alegria, não sei.. A partir daquele momento era fato: eu estava grávida!

O primeiro ultrassom

Este ocorreu uma semana depois do beta.. Vi meu "feijãozinho" dentro da barriga, com um pontinho cinza piscando.. era o seu bravo coração já batendo.. Não sei descrever a emoção, mas essa só o início da montanha russa que é esperar por um filho.

As primeiras batidas do coração

Foi na 12º semana, na ultra para a Transluscência nucal. Foi a primeira foto do meu bebê, a primeira ultra gravada em DVD.. Contei os dedinhos, estavam todos lá! Carreguei sua foto, já fazendo pose, no celular por meses a fio.. E quando ouvi seu coração, foi a melhor música para meus ouvidos e coração! Chorei de emoção, chorei calada, enquanto te olhava, meu filho! Já te amava demais naquele momento.

A descoberta do sexo do bebê

Foi no dia 12 de dezembro de 2008, véspera de Ano Novo. A médica não conseguiu uma imagem boa para a fotografia, mas teve certeza: era um menino! Fiquei feliz, emocionada, sorrindo a toa. Saí da sala de exames e a primeira pessoa para quem contei foi meu pai, que torcia por um menino e já colecionava carrinhos, motos e aviões para meu rebento. A ansiedade fez com que se nome fosse escolhido no mesmo dia, não aguentaria esperar: Daniel!

Os primeiros chutes

Estava sozinha, ouvindo música, conversando contigo quando, de repente, senti uma cambalhota. Era a primeira vez que te sentia mexer, meu bebê. Sozinha, no início da madrugada, deitada em minha cama.. Fiquei quietinha, respirando devagar, sentindo você me dizer que estava ali, vivo, ativo.. Daí por diante foram chutes e cambalhotas até o dia em que chegaste ao mundo, meu amor.

O primeiro encontro!

Foi a maior emoção da minha vida. Ouvir seu choro foi melhor que ouvir seu coração, som que tantas vezes me consolou, me deu forças e me fez seguir em frente ao longo dos conturbados nove meses.. Olhava você, com lágrimas nos olhos e um sorriso que não cabia no rosto e a primeira coisa que consegui dizer-te, Daniel, foi "seja bemvindo a este mundo, meu filho!".. E chorando, cantarolei para ti a nossa canção. Canção que retrata tudo que queria te dizer naquele instante, mas não consegui, pois a emoção me calou.. Canção que nos conectou desde o princípio, que faz parte da nossa história.. Afinal, "eu tenho tanto pra lhe falar, mas com palavras, não sei dizer, como é grande, o meu amor, por você.."